quinta-feira, 3 de junho de 2010

Polga - Descrença e Fadiga.

Anderson Polga foi campeão do mundo pela selecção Brasileira em 2002, no Japão. Com 31 anos, o defesa central chegou ao Sporting exactamente em 2003 para se assumir como o patrão da defesa leonina. Facto que na verdade nunca se chegou a registar na sua plenitude.

Polga, o jogador que
não quis jogar final da Taça UEFA por falta de "condições psicológicas" e a quem nunca mais dei qualquer confiança, fez desta esta época a sua pior desde que chegou a Alvalade. Muito descrente e a acusar alguma fadiga pelo facto de ao fim de praticamente 7 anos não ter conquistado um único título de campeão em Alvalade. Foi, durante o campeonato um jogador demasiado cabisbaixo e a carregar nos seus ombros o peso de uma defesa desafinada. Lesionou-se, perdeu para Tonel o lugar e viu Carriço assumir-se como o patrão da defesa leonina.

Vi Polga demasiadas vezes com os ombros caídos e a olhar para o chão sempre que a equipa sofria a pressão dos adversários e nunca o vi capaz de empurrar a equipa para a frente.

A descrença na época desde muito cedo pode ter sido o motivo pelo qual Polga, basicamente, se alheou da equipa. A saída de Paulo Bento, com quem tinha criado laços, preconizou ainda mais a baixa de forma e Polga assume pela primeira vez que está na hora de regressar ao Brasil.

Que destino lhe daria? Se fosse sua pretensão facilitaria a saída para um clube brasileiro de forma a poder terminar a carreira no país que o viu nascer para o futebol. Polga até pode ter lugar no plantel de Paulo Sérgio mas terá de fazer a melhor época de sempre no Sporting, de outra forma é arrastar-se penosamente no banco até ao final da época para uma saída que aí será tardia. É na cabeça de Polga que reside neste momento a solução para o seu futuro.

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