sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Hoje vai haver umas boas almoçaradas...


Uma semana atrasado, Paulo Bento, cede à pressão. Não tinha necessidade de passar por isto. Mas acabou o seu calvário. Paulo, perdoa-lhes que eles (adeptos que ansiavam pela tua queda) não sabem o que se passa.

Hoje, os ratos que vivem escondidos nos corredores de Alvalade, respiram de alívio. Mais um pouco e começaria a cair sobre eles alguns olhares suspeitos, uma vez que de dia para dia, começaram a circular notícias que os ligava a este longo período de mau estar.

Para, agentes de jogadores, comissionistas, guardiões da banca, burocratas, lobbistas engravatados, empreiteiros e tarefeiros do poder instalado, é altura para um repasto de alegria. O elo mais fraco caiu. Venha outro, em forma de prozac e que se aguente mais um anito. Massa adepta bate palmas e patrocina mais uma vitória do status quo. As redacções pululam de alegria. Os opinadeiros regozijam-se e Rui Santos... rebola no chão de tantas gargalhadas que está a dar. É hora de quem sabe que o Paulo Bento não é o problema se remeter ao silêncio. Perdeu-se uma batalha, mas não se perdeu a guerra. A revolução ainda é possível. Há que reorganizar a resistência. Não vamos desistir.

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